O presidente em exercício – Michel Temer – está cada vez mais apurado para recompor o seu ministério. Aquele mesmo que ele pretendia que fosse um “ministério de notáveis”. A bem da verdade, todos nós esperávamos por isso, que ele apontasse pessoas de confiança, de refinado senso de justiça, de grande capacidade para o cargo oferecido.

Se ele estiver mesmo com a intenção de mudar o rumo do nosso país, vai ter de chamar o motorista do planalto, a mulher do cafezinho e outros elementos humanos que trabalham lá dentro, porque, se passar um pente fino nos políticos, não sobrará nenhuma pessoa sem uma investigaçãozinha “no lombo”.

Quando alguém é escolhido, pelo nosso presidente, para ocupar um ministério, lá vem a operação Lava Jato e o enquadra em alguma situação de fraude, de investigação, de corrupção ou situação ilícita.

O que se deduz é que há uma falta generalizada de bons elementos humanos – aqueles em que se possa confiar de olhos fechados para ocupar um cargo de tamanha importância.

Acontece que, se passar aquele pretenso “pente fino” na biografia dos deputados, senadores e até ministros, sobrarão poucos, pouquíssimos, para ocupar um cargo de ministro.

Assim, antes de criticar a escolha de Temer, somos obrigados a verificar se esta escolha não está fadada a passar os apuros de uma prisão preventiva nas quase trinta operações que compõem a Lava Jato.

Os maus homens públicos estão tão espalhados pelo nosso Brasil, estão em todos os lugares, que onde os policias federais colocam as mãos, encontram fraudes, licitações fraudulentas de modo que há de se pensar que o governo do PT institucionalizou a corrupção. Até na Casa da Moeda há suspeitas de fraudes.

No entanto, os noticiários, os e-mails, os posts da internet que estão   dando conta das delações premiadas, não vão tirar a esperança do brasileiro. Não dizem que não desistimos nunca? Esta é a hora de provar isto.