Gritaria geral

Editorial
Guaíra, 27 de agosto de 2020 - 14h33

Quem tem acesso às Redes Sociais tem notado o crescente descontentamento da população com relação ao serviço de água no nosso município.

Realmente, por força de uma estiagem que assola nosso município nesta época do ano, o tão cantado líquido mais precioso do mundo tem faltado sistematicamente nas nossas torneiras.

Ninguém vive sem água, ainda mais por dias sequentes e seguidos. Atrás da falta de água vem outra tragédia: a falta de energia elétrica! Assim, nos reportamos à memória, nos tempos de Guaíra de antigamente. Naquela época, que já se vai longe, vivíamos sem asfalto, sem iluminação, sem água encanada. As famosas “cisternas” que existiam em todos os quintais é que abasteciam as cozinhas e a casa.

Mas, o progresso chegou e fomos nos acostumando com o conforto que ele nos  traz. Tínhamos abolido a forma (tão antiga) de armazenar água em baldes ou em vasilhas limpas – para a água de cozinhar – diferentemente da água para os serviços gerais.

Sabemos que uma autarquia como o Deagua em nossa cidade não iria fazer estes racionamentos, irritando sobremaneira a população, se não houvesse um bom motivo.

Ninguém, em sã consciência, corta a água dos encanamentos pelo simples ato de cortar. Não é assim! Infelizmente para se fazer um reparo, um conserto na rede de água e esgoto, é necessário que fazer parar o fluxo de água.

Mas, o que mais desgosta a população é o fato de não se cumprir os horários pré-estabelecidos pelas autoridades.

Há um aviso prévio para que o munícipe se organize, mas espera-se que se cumpra – por parte das autoridades – o horário da volta da água aos lares guairenses. Se isto não acontece, há uma frustração geral, porque as pessoas se levantam mais cedo, se preparam, se organizam e veem o seu planejamento não se concretizar.

O que se espera é um pouco mais de consideração por parte dos responsáveis, no sentido de se desempenhar com racionalidade e fazer valer o planejamento dos horários e dias da falta de água.

Não é pedir muito, convenhamos!

 


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