No recente caso – rumoroso – que envolveu o vereador do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho, que culminou com a morte do seu enteado, o garoto Henri Borel, de apenas 4 anos, por uma suposta agressão física (possivelmente por parte do edil), com dilaceramento de alguns órgãos internos, vitais, resultando com uma hemorragia, os celulares de todos os envolvidos foram apreendidos!

Pois bem, usando uma tecnologia usada largamente em  Israel, a polícia que investiga o caso revelou ser possível recuperar as conversas e mensagens enviadas entre o Dr. Jairinho, sua companheira e mãe da vítima, a professora Monique  e ainda  a babá da vítima para mais esclarecimentos sobre o caso.

Se há a possibilidade de se rastrear todas as informações dos envolvidos neste terrível caso, por que até hoje não lançaram mão desse recurso para também investigar os celulares (em número de sete) apreendidos com o Adelio Bispo, suposto agressor do presidente Jair Bolsonaro, em setembro de 2018, quando ele era o candidato à presidência da república?

Se conseguiram copiar as conversas entre o Juiz Sérgio Moro e o Deltan Dallagnol – no caso do processo do ex-presidente Lula, por que, mais uma vez, blindam os celulares de Adélio e de todos os seus advogados?

O  que Adélio Bispo e seus advogados têm que um Juiz de Direito, Sérgio Moro, não tem? Qual é a mágica que um Presidente da República não consegue saber quem o agrediu em plena campanha eleitoral, passado quase três anos? Que forças poderosas estão por trás daquele atentado?

Guardadas as devidas proporções, devem ser as mesmas forças que condenaram ao degredo alguns inconfidentes porque eram bem nascidos e bem relacionados com a Coroa Imperial  e condenaram à morte por enforcamento apenas Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que hoje completa 229 de sua passagem pela terra.