Parece que fazer economia no trato com o dinheiro público se tornou uma tônica da atual administração. Um exemplo veio do vice, Renato Moreira, que acumula o cargo de diretor da Educação quando canalizou recursos para climatizar toda a rede municipal de ensino.
Assim, quando uma autoridade explica que ”já deu certo” um referido projeto, nosso munícipe pensa que a obra estará à disposição na semana que vem. Infelizmente, não é assim. Há uma tal de ”licitação” que torna os trâmites legalizados mas, por outro lado, algumas vezes atravanca por causa da morosidade.
No caso da climatização da rede de ensino, tudo está engatilhado, os aparelhos de ar-condicionado estão comprados, em um número expressivo, para atender todas as escolas, mas esbarram na rede de energia elétrica que precisa ser revisada para atender o volume de energia a ser ”puxado” dos fios que abastecem as escolas, então quando o ano letivo tiver início, no ano que vem, o aluno, o professor e o funcionário já vão encontrar uma sala refrigerada, para os trabalhos fluírem a contento.
Agora é a vez do recape! Passados os trâmites da famosa licitação (ela é necessária para dar legalidade ao projeto) os trabalhos nas ruas e avenidas da nossa cidade podem começar, desde que alguma das empresas licitadas não dê algum ”entrave”.
Há munícipes que estranham a demora da realização dos projetos, acham que é uma falácia, que nada irá sair do papel. Acham, inclusive, que tudo é uma questão política, ou seja, que os projetos estão sendo feitos com pensamentos em palanques, em discursos, enfim, nas urnas! Não conseguem enxergar boas intenções, em se deixar um nome e um serviço bem feito, não acreditam nem mesmo em amor à cidade! Tudo se resume em ganhar as eleições.
Mas, convenhamos, trabalhar com Leis, papeladas, burocracia, não é tarefa das mais rápidas. Demanda tempo e paciência. Tudo ao seu tempo e na sua hora…