Este tal “Teatro do absurdo” surgiu na França, em 1961, porque retratavam tramas absurdas, incapazes de serem reproduzidas no cotidiano da vida. Apresentavam personagens bizarros, comportamentos estranhos, bem fora da realidade!

Pois estamos, no Brasil, vivendo um verdadeiro “Teatro do absurdo”, claramente protagonizado pelas nossas autoridades, regiamente pagas com o nosso imposto e levando uma vida sem grandes sustos!

Primeiramente, o Tribunal de Contas da União livrou a responsabilidade de nossa ex-presidente, Dilma Roussef, da compra daquela refinaria de Passadena, no Texas, inteiramente enferrujada e inoperante,  por um montante oito vezes maior do que era sua real condição. Dilma Roussef, era, na época desse investimento, a Presidente do Conselho da Petrobrás. Mas foi inocentada! A culpa caiu nos demais conselheiros que assinaram a ata da aquisição da refinaria.

Tem mais!

Depois de ser instituída uma comissão de senadores para fazer a investigação do dinheiro que foi repassado para os governadores e municípios (o presidente do Brasil também será investigado por essa bancada),  absurdamente está constando dois nomes, no mínimo, ridículos: senador Renan Calheiros, que quer ser, inclusive, o relator dessa CPI, cujo filho é o atual governador de Alagoas! Com qual isenção Renan vai investigar o filho? Há também o senador Jardes Barbalho, como primeiro suplente, que poderá investigar o Estado do Pará, cujo governador é também seu filho!

Mas, o máximo do absurdo vem do nosso Supremo Tribunal Federal, que outorgou ao ex-presidiário Lula o direito de disputar as eleições presidenciais do ano que vem!

O Brasil é ou não é uma trama calcada nos moldes do teatro do absurdo?