Toma lá, dá cá!

Editorial
Guaíra, 28 de março de 2017 - 07h32

O Brasil tem quase 17 mil sindicatos, cerca de 125 vezes mais do que os Estados Unidos. A discrepância dos números é causada pelo imposto sindical obrigatório, onde o trabalhador é obrigado a pagar e financiar milhares de instituições que não servem para absolutamente nada.

Agora, o governo decidiu retirar a obrigatoriedade do imposto. Se o sindicato quiser, terá de convencer seus filiados de que vale a pena pagar o imposto, neste caso, mostrando serviço. Só que aí tem-se que, de fato, arregaçar as mangas e ir lutar pelos direitos de seus associados. Muito trabalho!!!

Para evitar perder o imposto, vale qualquer coisa. Até apoiar as reformas que os sindicalistas atacavam com todas as forças. Estão negociando com o governo de tirar a oposição às reformas se o mesmo voltar com a obrigatoriedade do imposto. É um toma lá, dá cá, escancarado.

Se, no Brasil, a ética já era há muito considerada “relativa”, agora podemos dizer que a ideologia também o é.

Em nossa cidade temos um exemplo de sindicato dos trabalhadores municipais que não se enquadra nos demais sindicatos que vemos por aí. Parece não haver aquela máxima: “Em terra de pouca farinha, o meu pirão primeiro”.

Pelo que tem feito, o sindicato regido pelo Rodrigo Borghetti, passa impressão de uma luta em favor dos sindicalistas.

Com relação à terceirização dos serviços funerários, que o sindicado Municipal já se posicionou contrário, seria de muito bom tom que ambas as partes fizessem a famosa “mesa redonda” onde Prefeitura e sindicato deixassem o radicalismo de lado e entendessem o ponto de vista de cada um.

Se não houver perda por parte do funcionário municipal, qual é o mal que se vê na terceirização?

 


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