O plenário da Câmara dos Deputados decidirá o futuro da presidente da república amanhã! Os contrários ao impeachment de Dilma Rousseff ainda não conseguiram maioria para reprovar seu afastamento.

Levantamento realizado pelo jornal “A Folha de São Paulo”, com os deputados, mostra que 342 deles se declaram a favor do impeachment – são necessários exatamente 342 votos para enviar o caso ao Senado. No total, 125 dos deputados se opõem ao afastamento. Outros 20 se declaram indecisos, segundo pesquisa da Folha.

Parece que a nossa presidente já se considera “carta fora do baralho”. Nas suas aparições na televisão ela tem se apresentado com os cabelos em desalinho, com olheiras profundas e martelando a hipótese de “Golpe”.

A principal preocupação do PT, no entanto, não é com Dilma: é com Lula! E ele, por onde anda?

Conversando a portas fechadas, articulando, prometendo e tentando preservar o futuro.

Enquanto Dilma se encontra com alguma minoria no seu Palácio, Michel Temer vem recebendo políticos de todos os Estados em uma clara demonstração que a missão de Lula deu errado do começo ao fim: a posse como ministro da Casa civil não valeu; as idas e vindas de jatinho e o hotel mais caro de Brasília que serviu de seu escritório neste período foram questionados; e o famoso “toma lá dá cá” não pegou bem. A perspectiva de derrota amanhã parece ser real.

Se o impeachment acontecer e Temer assumir, o novo presidente terá uma base aliada jamais vista e vai poder dar as cartas a partir de maio.

Os “Cumpanheiros” do PT vão, um dia, cansar de fazer barulho nas ruas, vão ter que procurar um emprego, uma casa para morar e o MST vai ficar mais 12 anos reivindicando o que não conseguiu até hoje.

Temer não tem uma varinha de condão, então a economia não vai mudar também da noite para o dia, o desemprego vai continuar, as portas das fábricas não vão abrir e o brasileiro vai ter que dar um voto de confiança para o novo presidente.

É assim que se espera para amanhã.