Quem conhece a cidade de Curitiba sabe que por lá existe um Parque enorme, arborizado, também ladeado por um lago em que as pessoas o ”povoam” durante toda a semana, de maneira mais intensa nos domingos e feriados.

Por lá, os artistas têm espaço livre, assim, vão chegando com suas telas, tintas, cavaletes; outros com seu instrumentos musicais e as vovós com suas cadeiras de encosto, fazendo o seu bordado, o seu crochê, enquanto as crianças brincam de bola. Lá é imperioso que se ”pise na grama”.

Por aqui, os guairenses estão começando a descobrir nosso Parque Maracá. Já há, principalmente aos domingos, o dia consagrado ao ”domingo no parque” com a família.

Assim, os familiares estão chegando… Muitos sem mesinhas e cadeiras, somente com uma toalha ou cobertor para se sentar embaixo das árvores. Passam a tarde lá com seus indecifráveis isopores, cheios de tudo o que programaram.

Levam suas crianças e seus cachorros e quase toda a extensão do Parque é assim, salpicada de cores, de risos, de músicas e, com certeza, de muita alegria. Somente a parte que limita o Parque com a pista da Rua 10 é que muda de ”tribo” de ”turma” com outra característica. Por lá, são os carros com o capô aberto, músicas altas, bebidas evidentes e o público é bem mais jovem.

No entanto, ficamos imaginando se o Parque não seria ainda mais ocupado pelas famílias se tivéssemos banheiros espalhados por toda a sua extensão. Ficamos imaginando, também o ”perrengue” de quem tomou uma cervejinha a mais, ou de uma mãe cuja criança tem necessidade de querer ir ao ”banheiro”. O que eles fazem? Onde vão para suprir estas necessidades básicas do ser humano?

É bem possível que tenham que levantar acampamento, de ir embora,  porque, infelizmente, nosso Parque Maracá, tão lindo, tão perfumado pelas flores que estão nascendo para se tornarem frutos, mas tão sem infraestrutura para o mais básico do nosso cidadão. Fica a dica…