A manipulação descarada, conhecida como “cortina de fumaça”, é uma estratégia sórdida frequentemente empregada por políticos e indivíduos para distrair o público de seus desastres e falhas. Essa tática covarde envolve a criação de teatros cuidadosamente ensaiados, onde desentendimentos arranjados e conflitos fictícios são apresentados como se fossem eventos reais, tudo para desviar a atenção do verdadeiro circo de horrores que se desenrola nos bastidores.

É um espetáculo indigno de uma sociedade que supostamente aspira à maturidade e responsabilidade. Os protagonistas desse teatro barato parecem acreditar que o público é composto por mentes infantis, incapazes de enxergar além da cortina de ilusões que eles tentam habilmente erguer. A subestimação da inteligência coletiva é insultuosa e revela a limitação cognitiva daqueles que apostam nessa estratégia.

Essa prática de encenação, mais reminiscente de birras infantis do que de comportamento político adulto, revela a falta de escrúpulos e a disposição para manipular a verdade em nome da autopreservação. Esses “líderes” não hesitam em desencadear conflitos fictícios, criar polêmicas fabricadas e distorcer a realidade para proteger suas agendas pessoais e ocultar suas incompetências.

A sociedade não é ingênua; as pessoas não são tolas o suficiente para não perceberem o teatro encenado diante de seus olhos. A estratégia pode oferecer uma breve distração, mas a longo prazo, é uma sentença de morte para a credibilidade e a confiança nas lideranças que a empregam.

Os cidadãos merecem mais do que truques teatrais e manipulações infantis. É tempo de rejeitar essas cortinas de fumaça e demandar líderes que enfrentem os desafios de frente, em vez de se esconderem atrás de uma cortina de mentiras e enganos. A maturidade política exige mais do que um show de ilusionismo; requer honestidade, integridade e uma liderança que esteja à altura das responsabilidades que assumiram ou venham  assumir.