Quem gosta e acompanha a escalada da política no nosso país, está decepcionado! Não decepcionado com a “política”; ela é necessária e todos nós a fazemos a cada instante das nossas vidas. A decepção vem com “os políticos”, com os agentes que promovem a tão propagada “política nacional”!

Os nossos assinantes estão cansados de ver o que acontece quando procede uma votação (qualquer uma)  nos plenários esparramados pelo Brasil!

O cenário é recorrente: vozes exaltadas! Batidas na mesa! Impropérios de toda ordem! Intenções espúrias! Indiretas! Acusações de toda ordem!

Este quadro está espalhado por todos os parlamentos, sejam eles Estaduais, Federal ou Municipais. Mudam-se os protagonistas, mas a prática é a mesma!

Bem que por aqui poderia ser diferente, já que todos se conhecem, somos praticamente uma só comunidade, mas, infelizmente, não é diferente!

A impressão que se tem é que o adversário político transcende as raias da velha e boa amizade, ultrapassa a convivência  lá dos velhos e bons tempos, esquece-se a camaradagem  amarrada nos convívios familiares. Nada disso tem importância: adversário político vira inimigo mortal!

Aí, qualquer deslize ocorrido em tempos passados é revivido e, literalmente, “jogado na cara” daquele  que outrora frequentou  a mesma escola, o mesmo grêmio, os mesmo carnavais!

O que vale agora, diante de mais um pleito eleitoral, é denegrir os adversários, escafunchar o seu passado, jogar lama no ventilador, tudo em nome de alguns votos na urna do próximo outubro. Ledo Engano!

A população não gosta de ver embates pessoais! Não gosta de ouvir gritos e nem de “compêndios filosóficos” do “eu fiz”, “eu faço”,

“eu realizo”, porque “eu sou fiscalizador”. Estamos cansados dos velhos padrões: tanto lá como cá!

Queremos Paz! Queremos progresso! Queremos ideais pacíficos, queremos ver as realizações, sentir as melhorias  e não ouvir blá, blá, blás sem fundamentos e vazios.

Simples assim!