Muito se falou – através de todos os órgãos de imprensa – do “feminicídio” que tomou proporções absurdas no nosso país.

Diante disso, leis mais duras foram feitas para que se parassem com as matanças de mulheres que escolheram não mais viver com seus companheiros.  

Com o advento da pandemia, ou se  parou de assassinar as mulheres (que agora só morrem por covid), ou a mídia não vê mais essa situação como um chamariz para suas manchetes, ou ainda, de fato, houve uma conscientização e as mulheres podem deixar seus companheiros quando assim lhes convier, sem perigo de arriscar as suas vidas (meio difícil de acreditar nesta opção).

Porém, o que não se fala é de elaborar  leis mais severas para os pais que assassinam seus filhos, dentro do lar, onde, em síntese,  seria o lugar mais seguro para uma criança viver!

Muitos ainda se lembram do caso do menino Bernardo Boldrini, morto pela madrasta, que era enfermeira e injetou-lhe altas doses do sedativo Midazolan, medicamento cujas ampolas foram adquiridas na clínica cirúrgica do próprio pai da criança e suposto cúmplice do crime, o médico cirurgião Leonardo Boldrini. Um infanticídio que chocou o país!

Agora vem à tona mais uma aberração, que a imaginação não consegue suportar: Henrí Borel, de apenas 4 anos que também supostamente foi morto pelo padrasto, Vereador Jairinho, que somente tomou grandes proporções da mídia porque o possível algoz é um parlamentar muito conhecido nos meios políticos.

Sabe-se que tantos outros casos existem dentro dos tribunais, para serem julgados,  mas que não são noticiados porque os assassinos são pessoas sem grandes relevâncias aos olhos públicos. Um grande agravante é o rodízio de madrastas e padrastos que as pessoas levam para dentro dos lares, onde, infelizmente, as crianças são as grandes vítimas! Uma lástima!